segunda-feira, 7 de julho de 2014

Mistério da Menina Embalsamada há 94 Anos que abre e fecha os olhos


Rosalia Lombardo uma pequena garotinha de 2 anos,morreu de pneumonia em Palermo Itália em 1920 há 94 anos. Seu pai ficou devastado diante a tragédia e chamou o Dr. Alfredo Salafia um renomado embalsamador da época, famoso por ter estudado as técnicas de mumificação das tumbas faraônicas do Egito.

O cadáver de Rosalia foi descoberto nas Catacumbas do Capuchinhos de Palermo. Entre todos os corpos encontrados, o da menina era o único que permanecia totalmente intacto. Acreditam que tudo se deve às técnicas de mumificação muito bem aplicadas por Dr. Alfredo Salafia em conjunto com as temperaturas favoráveis do local onde foi preservada. Mas algo intrigante estava por acontecer.

Uma câmera programada para registrar imagens a cada 60 minutos foi posicionada para que focasse o rosto da menina. Os olhos de Rosalia levemente abriam e fechavam todos os dias. Evidentemente que o intrigante fenômeno levou a um grupo de pessoas a acreditar que se tratava de um milagre e que a pequena é uma santa, outros achavam que era obra do capeta. Mas o que estava acontecendo na verdade? Por que a menina mumificada há tanto tempo, movia suas pálpebras dessa forma?

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Explicação científica
Na verdade, não existe nada paranormal nesta manifestação. Acontece que os flashes da câmera fotográfica que registra as imagens do corpo embalsamado da menina causam uma foto-decomposição do corpo, e isso, em conjunto com a variação da umidade, faz que os olhos de Rosalia abram a cada certo tempo, causando este estranho efeito.

Além disto, o cabelo, as sobrancelhas, as pestanas e todo o velo corporal de Rosalia se tornou completamente loiro, também devido às variações da umidade. Se analisamos as fotografias mais antigas, podemos constatar que Rosalia tinha o cabelo muito escuro e que foi clareando com o tempo. Em conclusão, não há nada de anormal no fato.
Em 2009 uma fotografia da Nat Geo demonstrou que a múmia estava começando a mostrar sinais de decomposição, principalmente descoloração. Para responder a estas questões a múmia foi transferida para um local mais seco nas catacumbas, e seu caixão original foi substituído por uma caixa de vidro hermética com gás nitrogênio para prevenir a cárie.

Recentemente, as técnicas de mumificação usadas por Salafia foram descobertas em um caderno de memórias escrito à mão por ele mesmo. Salafia substituiu o sangue da menina com um líquido feito de formol para matar as bactérias, álcool para secar o corpo, glicerina para mantê-la contra o ressecamento, ácido salicílico para matar os fungos, e sais de zinco para dar-lhe a rigidez do corpo.
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